VATICAN NEWS
“O Santo Padre Francisco confiou ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização a coordenação, da parte da Santa Sé, da preparação do Ano Santo de 2025”: é o que informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé divulgadp neste domingo, 26.
“Neste sentido – lê-se no texto – nos últimos dias o presidente do mesmo Conselho, arcebispo Rino Fisichella, encontrou-se com os superiores da Secretaria de Estado, da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica e da Secretaria para a Economia”.
Trata-se de um Jubileu ordinário O último Jubileu foi o Ano Santo extraordinário dedicado à Misericórdia. Francisco o havia convocado com a Bula Misericordiae Vultus, confiando sua coordenação, também nesse caso, a Dom Fisichella: durou de 29 de novembro de 2015, com a abertura antecipada da Porta Santa em Bangui, na República Centro-Africana – e 8 de dezembro em São Pedro – a 20 de novembro de 2016.
O Jubileu de 2025 será o 27º Jubileu ordinário da história da Igreja. O primeiro foi proclamado por Bonifácio VIII em 1300. Entre os peregrinos que chegaram a Roma para este primeiro Jubileu estavam Dante, Cimabue, Giotto, Carlo di Valois, irmão do rei da França, com sua esposa Catarina.
Pensados para serem celebrados a cada cem anos, Clemente VI determinou em 1350 realizá-los a cada 50 anos. Paulo II, com uma Bula de 1470, estabeleceu que o Jubileu deveria ser realizado a cada 25 anos.
Os acontecimentos do período napoleônico impediram Pio VII de convocar o Ano Santo de 1800. E assim, em 1850, as tensões que se seguiram à instauração da República Romana e ao exílio temporário de Pio IX, não permitiram a realização do Jubileu. Mas o próprio Papa Mastai Ferretti pode celebrar o Ano Santo de 1875, embora sem as cerimônias de abertura e fechamento da Porta Santa devido à presença de tropas italianas em Roma.
Leão XIII anunciou o primeiro Jubileu de 1900 e João Paulo II o primeiro de 2000. Entre os vários Jubileus extraordinários, além do Ano Santo da Misericórdia promovido pelo Papa Francisco, pode-se recordar o de 1423, anunciado por Martinho V para o retorno de o Papado de Roma após o exílio de Avinhão. O Jubileu anunciado por Pio XI em 1933 para o 1900º aniversário da Redenção, o Jubileu proclamado por Paulo VI em 1966 para a conclusão do Concílio Vaticano II e aquele anunciado por João Paulo II em 1983 pelo 1950º aniversário da Redenção.
O Jubileu oferece aos fiéis a possibilidade de lucrar a Indulgência Plenária para si ou para os falecidos, é um ano de reconciliação e conversão, de solidariedade e empenho pela justiça a serviço de Deus e dos irmãos.