Dor do Papa pelo assassinato de sacerdote na França
Com grande dor, soube do homicídio do padre Olivier Maire. Dirijo minhas condolências à comunidade religiosa dos montfortinos de Saint-Laurent-sur-Sèvre, em Vendée, à sua família e a todos os católicos da França. Asseguro a vocês a minha participação e proximidade espiritual. A todos, minha benção!
Padre Olivier, Superior Provincial dos Monfortinos, foi assassinado na segunda-feira em circunstâncias ainda a serem esclarecidas por um jovem ruandês, responsável pelo incêndio na Catedral de Nantes em 2020. Enquanto aguardava o julgamento marcado para 2022 o ruandês, com problemas psiquiátricos, foi acolhido na comunidade religiosa da qual padre Olivier fazia parte.
O presidente dos bispos franceses, Dom De Moulins-Beaufort, afirmou que o sacerdote “viveu até o fim o seguimento de Cristo, no acolhimento incondicional de todos”.
A Diocese de Luçon afirmou em uma nota que conhecido por sua abertura e profunda fé , “padre Olivier Maire morreu vítima de sua generosidade, um mártir da caridade”.
O bispo da Diocese da mesma diocese, Dom François Jacolin, recordou que o sacerdote “foi um homem que dedicou a sua vida ao serviço de Deus, ao serviço de todos. A sua morte é uma tragédia, mas ao mesmo tempo, na fé, tem um sentido, o próprio Cristo: se a semente não morre, permanece só, mas se morre dá muito fruto. Este é o pensamento que me ocorre quando me lembro da vida do padre Olivier Maire, que se entregou aos outros”.
Cinco anos se passaram desde o brutal assassinato do padre Jacques Hamel, morto em Rouen, enquanto celebrava a Missa, por dois extremistas que haviam jurado lealdade ao autoproclamado Estado Islâmico.
Fonte: Site Vatican News